para comemorar o dia mundial do meio ambiente ontem dia 05/06
eu vou fazer um post sobre - SEIS ATIVISTAS QUE MUDARAM O MUNDO
Imagens: ©Goldman Environmental Prize
Um zimbabuano que lidera esforços para a proteção de rinocerontes; um russo que enfrenta empresas petrolíferas; uma alemã que estimula o uso de energias limpas; um indonésio que cuida da água dos rios; um norte-americano que defende as comunidades costeiras da poluição e um salvadorenho que detém a ganância de empresas mineradoras são os ganhadores da edição de 2011 do prestigiado Prêmio Ambiental Goldman, um reconhecimento aos indivíduos que atuam em questões ambientais.
A seguir, seis histórias inspiradoras para refletir e se envolver mais em questões de preservação e ativismo relacionadas a sustentabilidade.

Raoul du Toit, Zimbábue
Du Toit criou o Lowveld Rhino Trust (http://lowveldrhinotrust.org) que protege o habitat natural do rinoceronte negro e transforma essas extensões de terra em parques ou áreas protegidas pelo setor público. Nesses locais, o ativista trabalha com suas equipes, observando os animais e combatendo a caça clandestina. Du Toit também trabalha com as comunidades locais criando programas para envolvê-las nas tarefas de preservação, e ajudou a reintroduzir a espécie em países como Botsuana e Zâmbia.
Dmitry Lisitsyn, Rússia
Ursula Sladek, Alemanha
Após ganhar a licença para operar a matriz energética de seu povoado, Sladek liderou uma campanha para assumir o controle. Assim foi fundada a Schönau Power Supply (EWS) (http://www.ews-schoenau.de/) uma cooperativa que promove a produção descentralizada de energia renovável e incentiva a eficiência energética, além de ajudar outros povoados a buscar a independência neste sentido. Hoje, a EWS leva energia a mais de 100 mil casas e pertence a 1000 indivíduos. A renda milionária anual demonstra como é possível mudar as coisas a partir de uma ação pessoal.
Prigi Arisandi, Indonésia
O biólogo Prigi Arisandi, nativo da região, testemunhou este problema e, desde o ano 2000, lidera uma série de ações para chamar a atenção dos habitantes para a poluição do rio. Arisandi organiza passeios turísticos para explicar aos moradores os problemas da poluição, mantém programas em mais de 50 escolas, nos quais ensina as crianças a monitorar a qualidade da água e a repassar as informações ao governo, e realiza pesquisas que têm recebido grande cobertura da imprensa.
Em 2007, o ativista foi mais longe e moveu ações legais contra o governador e a agência de proteção ambiental de sua província por terem falhado no controle da poluição da água do rio Surabaya, o que obrigou o governo a aplicar medidas de controle e regulamentos para a as empresas que despejam resíduos no rio.
Hilton Kelley, Estados Unidos
Convencido de que para combater os problemas sociais de seu bairro era preciso primeiro melhorar a qualidade ambiental, Hilton Kelley lidera atividades de recuperação na região há mais de dez anos. Graças a seus esforços, companhias locais instalaram equipamentos para reduzir emissões de poluentes, cobriram gastos com saúde e deram incentivos econômicos para residentes. Kelley também evitou a importação de mais de 20 mil toneladas de resíduos tóxicos que seriam incinerados no local e segue lutando por regulamentações mais severas para as empresas.
Francisco Pineda, El Salvador
Um dos rios que ainda está limpo é o Lempa, do qual Francisco Pineda extraía água para irrigar seus campos até 2004. Nesse ano, o rio deixou de correr porque suas águas foram bombeadas pela empresa mineradora Pacific Rim para alimentar uma de suas operações de extração de ouro.
Pineda liderou um movimento camponês que cresceu até incluir 26 comunidades e mais de 450 pessoas, que conseguiram impedir a concessão de extração da Pacific Rim, criando a Mesa Nacional Frente a la Minería. Mas a medida que os esforços foram ganhando importância, o movimento enfrentou ameaças e até o assassinato de colegas.
A vitória ainda não é definitiva, pois a empresa processou o governo de El Salvador pelo não cumprimento do tratado de livre comércio CAFTA.
Cada ganhador do Prêmio Ambiental Goldman recebe a quantia de 150 mil dólares, além de reconhecimento e atenção internacional.
Entre os antigos ganhadores da América Latina estão Pablo Fajardo Mendoza e Luis Yanza, que lideram o processo judicial contra a empresa Chevron pela poluição da Amazônia equatoriana; Marina Silva, ativista que luta contra o desmatamento da Amazônia brasileira, ex-Ministra do Meio Ambiente e candidata a presidência no ano passado; e Jesús Leon Santos, camponês mexicano que liderou esforços de restauração de solos para agricultura em Oaxaca.
Mais sobre o prêmio em www.goldmanprize.org.
e você por que tambem não tenta mudar o mundo?











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