Há quase dez anos, durante um corte de luz, um morador da região de Uberaba, em Minas Gerais, inventou uma forma de iluminar o interior das casas durante o dia usando garrafas de plástico cheias de água e um pouco de cloro. Instaladas no teto metálicos das casas, as garrafas concentravam e refletiam a luz do sol, gerando iluminação equivalente a uma lâmpada 40 a 60 watts.
Inspirado neste projeto, o fotógrafo e cineasta Miguel Merchand levou a ideia povoado onde havia passado um ano, filmando um documentário sobre a luta dos nativos para preservar a cultura Pewen.
Três anos depois, Merchand descobriu a invenção das “garrafas-lâmpada” e decidiu voltar ao povoado para apresentar a ideia e melhorar o dia a dia das pessoas que vivem sem energia elétrica.Nos vídeos abaixo (via Eco Ideas), pode-se ver o surgimento do projeto no Brasil e como ele se disseminou nos lares de vários moradores, e sua instalação em uma casa da comunidade Pewen, no Chile. O segundo também mostra os passos para copiar este sistema em uma casa ou espaço, apresentando uma solução para seus usuários.
O projeto de Miguel Merchand no Chile.
Apesar de a ideia ser voltada a regiões ou imóveis de poucos recursos, iniciativas como essa servem para mostrar que o aumento da eficiência energética e a geração de iluminação em áreas isoladas também estão no aproveitamento criativo dos objetos mais simples.
Você já pensou em algum lugar onde essa ideia pode ajudar pessoas sem acesso à energia elétrica?











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