O Google anunciou o planejamento de um software de leitura de livros livros por meio do site, além de um serviço para que as editoras possam vender cópias digitais para seus consumidores.
Com o anúncio, o gigante das buscas levantou um tema que ronda as discussões sobre o futuro da leitura sustentável no mundo: os livros digitais.
Assim, produtos e serviços tentam transferir a leitura para o meio eletrônico.
Trabalhos experimentais incluem o desenvolvimento de páginas eletrônicas individuais (como a utilizada na capa da Esquire no ano passado -http://portalimprensa.com.br/portal/ultimas_noticias/2008/09/09/imprensa22445.shtml e http://www.youtube.com/watch?v=iKS12PMdJ6w).
Ou os e-readers, aparelhos leves e portáteis para baixar livros inteiros, como o Sony Reader ou o Amazon Kindle. (Este último causou muita polêmica quando a empresa lançou também o serviço que oferece vários títulos, além de meios para efetuar o download direto).
Com a entrada do Google neste mercado, a tendência de deslocar conteúdo gráfico para as telas aumenta. A empresa pretende abrir o mercado a qualquer um que tenha um computador conectado à Internet e não possa comprar o dispendioso Kindle (que armazena cerca de 1.500 livros digitalmente e custa U$ 359 e 489, dependendo da versão).
Este, no entanto, é um ponto contra a sustentabilidade: um dos benefícios do e-reader e do papel digital é que consomem menos energia que a tela convencional. Se lêssemos através do computador, como propõe o Google, consumiríamos mais.
Isso nos leva ao seguinte ponto: os livros digitais são realmente a solução?
Apesar do grande desenvolvimento nos últimos anos, não fica totalmente claro se eles são realmente uma alternativa mais “verde” que o papel.
Reflita: o papel é um produto proveniente de fonte natural ou de material reciclado, que pode ser totalmente reciclado depois de sua utilização. Mas é também um dos principais resíduos gerados pelas pessoas: consumimos muito papel.
Mesmo assim, o papel eletrônico consome muito menos energia que as telas tradicionais de computador, já que sua tecnologia não exige iluminação (backlight).
Muitos fatores interferem na questão. Um estudo realizado pelo Centro KTH de Comunicação Sustentável, em Estocolmo, concluiu que, no caso dos jornais, o melhor é ler na internet se você quiser dar apenas uma olhada geral nas notícias. Para quem leva mais de 30 minutos, o jornal ainda é a escolha mais ecológica.
A tecnologia e as empresas (como Amazon e Google) continuam investindo para trazer revistas e livros para o meio eletrônico. Uma tendência inexorável, tanto pelo aspecto sustentável, quanto pela evolução das comunicações.
Algumas opções para leitura digital:
Google Book Search (books.google.com) – para livros.
Opte pelas versões digitais dos jornais.
Google Book Search (books.google.com) – para livros.
Opte pelas versões digitais dos jornais.











Postar um comentário